As Consequências no Processo de Ressocializacão em Razão da Falência das Instituicões Prisionais

Authors

  • Ana Rosa Alves da Rocha
  • Isamara Geandra Cavalcanti Caputo

DOI:

https://doi.org/10.17063/bjfs2(3)y2013253

Keywords:

Infractor, Infrator, Penalty, Pena, Ressocialization, Resocialização

Abstract

O surgimento da expressão Sistema Penitenciário se deu no século XIX, a partir da prisão perpétua, pena esta substitutiva da pena de morte. Nessa época pretendiam que a prisão tivesse condições de reabilitar o indivíduo. No Direito Penal Moderno, a pena tem caráter retributivo e preventivo objetivando a reintegração do infrator à sociedade. O processo de ressocialização corresponde a uma nova assimilação dos padrões comportamentais e valorativos da sociedade pelo indivíduo que os infringiu. A partir do momento em que o indivíduo não consegue atender satisfatoriamente as suas necessidades ele passa aos poucos a ser excluído da sociedade. Para reverter esse processo de exclusão faz-se necessário a participação e colaboração da sociedade, pois a ressocialização é trabalho que deve ser realizado em conjunto pelo Sistema Penitenciário e essa mesma sociedade. Este estudo tem por finalidade demonstrar que as políticas sociais aplicadas à privação da liberdade não é medida dotada de eficácia no controle ao combate a criminalidade. Assim como o encarceramento da forma como atualmente é feito não funciona como medida de ressocialização dos reclusos nos sistemas prisionais. Os métodos de pesquisas utilizados neste trabalho foram o histórico, comparativo aplicados com a técnica documental proveniente de fontes primárias como legislação, estatísticas oficiais e fontes secundárias como livros e acesso a Banco de Dados como a internet. Chegando a conclusão de que as atuais politicas carcerárias adotadas não visam à recuperação do indivíduo infrator, tão somente a sua exclusão da vida em sociedade.

Published

2013-12-19

How to Cite

Ana Rosa Alves da Rocha, & Isamara Geandra Cavalcanti Caputo. (2013). As Consequências no Processo de Ressocializacão em Razão da Falência das Instituicões Prisionais. Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics, 2(3), 253–275. https://doi.org/10.17063/bjfs2(3)y2013253