A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana

Authors

  • Fernando Fortes Pícoli
  • André Montanini Alves
  • Mayara Barbosa Viandelli Mundim
  • Solon Diego Santos Carvalho Mendes
  • Rhonan Ferreira da Silva

DOI:

https://doi.org/10.17063/bjfs3(4)y2014281

Keywords:

Forensic antropology, Antropologia forense, Face, Face, Antropometry, Antropometria

Abstract

A identificação humana é o procedimento por meio do qual uma pessoa à diferenciada de outra em função de suas características únicas (físicas, psíquicas, funcionais e civis). A crescente demanda dos serviços de identificação post mortem associada ao crescimento da criminalidade em nosso país, sobretudo dos números absolutos e relativos dos crimes contra a vida, coincidiu com a utilização de métodos que tinham o objetivo de identificar pessoas, mas cuja confiabilidade ainda não está comprovada cientificamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de um desses métodos (a análise facial para fins de identificação) ser utilizado para identificação humana. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica que permitiu a comparação entre análise facial e métodos de identificações primários (análise das impressões papilares, exames Odontolegais e análise do material genético), que são recomendados pela INTERPOL. Tendo como referência os estudos encontrados, concluiu-se que a análise facial não deve ser utilizada como método primário de identificação humana, sobretudo aquela post mortem, tendo em vista não cumprir os requisitos fundamentais dos métodos de identificação, sobretudo considerando o fato de existirem outros métodos viáveis, que se complementam um ao outro e cuja confiabilidade é cientificamente comprovada.

Published

2014-10-15

How to Cite

Fernando Fortes Pícoli, André Montanini Alves, Mayara Barbosa Viandelli Mundim, Solon Diego Santos Carvalho Mendes, & Rhonan Ferreira da Silva. (2014). A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana. Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics, 3(4), 281–302. https://doi.org/10.17063/bjfs3(4)y2014281