Estimativa da Idade pelo Ângulo Mandibular Utilizando Radiografias Cefalométricas Digitais

Authors

  • Flávia Pereira de França Paiva
  • Adriana Paula da Costa e Silva Santiago

DOI:

https://doi.org/10.17063/bjfs4(4)y2015394

Keywords:

Legal odontology, Odontologia legal, Mandibular angle, Ângulo mandibular, Age., Idade.

Abstract

A estimativa da idade possui valor indiscutível no processo de identificação humana. O ângulo mandibular tem sido apontado como um meio de estimá-la. Isto posto, o presente estudo objetivou verificar a relevância das modificações ocorridas no referido ângulo, correlacionando-as com a idade cronológica do indivíduo. Para tanto, foram utilizadas 1020 radiografias cefalométricas digitais de perfil (515 do gênero feminino e 505 do gênero masculino) de indivíduos com idades de 8 a 45 anos, obtidas por meio de Raios-X convencional. Os ângulos foram medidos através do software Radiocef Studio 2® a partir do traçado de Jarabak. Os dados foram divididos em seis grupos etários: grupo I: 08 a 10 anos, grupo II: 11 a 15 anos, grupo III: 16 a 20 anos, grupo IV: 21 a 25 anos, grupo V: 26 a 35 anos e grupo VI: 36 a 45 anos. Na análise dos dados utilizaram-se técnicas de estatística descritiva através de distribuições absolutas, percentuais e das medidas estatísticas médias e desvio padrão inferencial através dos testes F (ANOVA), t-Student com variâncias iguais e intervalo de confiança para a média de uma população. Para a margem de erro fixada (5,0%) não se comprova diferenças significativas entre as idades de nenhuma das faixas etárias. As médias por faixa etária e gênero oscilaram de 125,93 a 129,91 e foram bastante aproximadas entre os gêneros sem diferenças significativas (p > 0,05). Conclui-se que o ângulo mandibular não sofre modificações relevantes na faixa etária de 8 a 45 anos e nem em relação ao gênero.

Published

2015-07-29

How to Cite

Flávia Pereira de França Paiva, & Adriana Paula da Costa e Silva Santiago. (2015). Estimativa da Idade pelo Ângulo Mandibular Utilizando Radiografias Cefalométricas Digitais. Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics, 4(4), 394–404. https://doi.org/10.17063/bjfs4(4)y2015394

Issue

Section

Artigo Original