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Atendimento a um Portador de Transtornos Mentais em uma Delegacia de Polícia: um Relato de Caso

Care to a Patient with Mental Disorders in a Police Station: A Case Report

Leonardo Naves dos Reis Leonardo Naves dos Reis
leonareis1@hotmail.com
, Ricardo Gonçalves Vaz de Oliveira, Carla Aparecida Arena Ventura, Zeyne Alves Pires Scherer

 

Volume 3  -  Número 1

Received 12/03/2013; Published Online 12/03/2014

DOI http://dx.doi.org/10.17063/bjfs3(1)y201440

Idioma Português

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Citação e Resumo

 

Resumo A saúde constitui um direito fundamental. No Brasil este direito é provido à população através do SUS, o qual é regido por princípios e diretrizes. Como um sistema que oferece atenção integral, o SUS deve ofertar assistência à saúde mental. Este tipo de assistência vem sofrendo profundas mudanças relacionadas ao processo de desinstitucionalização. Este estudo objetivou apresentar a experiência vivenciada por dois policiais civis, em um plantão policial de uma delegacia de polícia do interior do Estado de São Paulo, na condução de um caso de usuário de drogas, portador de transtorno mental e morador de rua. Compareceram na unidade, guardas municipais conduzindo o indivíduo, com comportamento agressivo e com histórico de registros policiais anteriores. Através da análise do caso, foram examinadas as dificuldades enfrentadas relacionadas à ineficiência da administração pública em prestar assistência em saúde mental adequada. Concluiu-se que a ineficiência e inércia do poder público em providenciar um atendimento de qualidade representam violações à dignidade humana, sendo extremamente necessária a adequação dos serviços de saúde mental oferecidos pelo município e a implementação de ações educativas direcionadas à população e ao pessoal de segurança pública de forma a mudar suas percepções sobre o indivíduo que apresenta necessidades de assistência à sua saúde mental.








Palavras-chave Saúde mental; Direitos humanos; Diretrizes para o Planejamento em Saúde; Polícia judiciária; Sistema único de saúde, Governo local

Abstract Health is a fundamental right. In Brazil this right is provided to the public via the SUS, which is governed by principles and guidelines. As a system that offers comprehensive care, the SUS should offer mental health care. Such assistance has undergone profound changes related to the process of deinstitutionalization. This study aimed to present an experience of two police officers, in a police station in the state of São Paulo, in the conduct of a case of drug user with mental disorders and homeless. Attended the unit, municipal guards leading the individual with aggressive behavior and history of previous police records. Through case analysis, was examined the difficulties related to the inefficiency of government to provide adequate mental health care. It was concluded that the inertia and inefficiency of the government, to provide quality care treat violations of human dignity, the adequacy of mental health services offered by the municipality and the implementation of educational activities aimed at populations and public safety staff is extremely necessary in order to change their perceptions of the about the person who has care needs your mental health.

Keywords Mental health; Human rights; Health planning guidelines; Civil police; Unified health system; Local government

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